terça-feira, 26 de junho de 2012

É hora de interagir!

"A contação de história transporta a criança para outros mundos e dá vida aos seus sonhos através da leitura, além de contribuir pra o desenvolvimento infantil por despertar emoções e valorizar sentimentos através da magia e da atração das histórias."

Como você professor realiza esse momento em sala de aula? Cite sugestões e práticas diárias.

Sugestões de atividades para Histórias Infantis



Pinóquio – distribuir 3 palitos de sorvete para cada aluno construir seu Pinóquio. Formar o esquema corporal: 1 palito inteiro para o corpo e 2 palitos quebrados ao meio para os braços e as pernas. A cabeça será desenhada e o nariz será um palito de fósforo colado).

João e Maria – Pode-se montar uma barraquinha na sala de aula, com um caldeirão dentro para pequenas encenações livres das crianças. E também, uma casinha de papel para recortar e montar. Cada criança preenche sua casinha com desenhos ou colagens de doces, depois recorta e monta. Pode ser feito com embalagens de doces, papéis de balas ou doces de verdade.

Arca de Noé – dobradura de barquinho com colagem de animais pesquisados e recortados de revistas.

Branca de Neve – personagens feitos com rolo de papel higiênico. Cada criança faz um personagem e depois reúne os grupos.

João e o Pé de Feijão – aproveitar a história para fazer a experiência dos grãos de feijão no algodão (ou na terra). E transformar ovos comuns em ovos dourados (por causa da galinha dos ovos de ouro que o gigante mantinha com ele). É só confeccionar uma tinta com cola e purpurina e pintar os ovos - previamente cozidos. As crianças podem levar pra casa, para mostrar à família. Não esqueçam de fotografar a cesta dos ovos de ouro: fica lindaaaaa!!

Os Três Porquinhos- entregar para a criança uma folha com 3 casinhas contornadas (sem contornos internos) para serem preenchidas com: raspas de lápis (palha), palitos de sorvete ou fósforo (madeira) e quadradinhos de papel laranja (tijolos).

Rapunzel – Fios grossos de lã para as crianças fazerem as tranças e depois colar completando o desenho que irão fazer da personagem.

Histórias Tradicionais


Contos Tradicionais   

Chapeuzinho Vermelho


Era uma vez uma menina chamada Chapeuzinho Vermelho, que tinha esse apelido pois desde pequenina gostava de usar chapéus e capas desta cor.
Um dia, sua mãe pediu:
- Querida, sua avó está doente, por isso preparei aqueles doces, biscoitos, pãezinhos e frutas que estão na cestinha. Você poderia levar à casa dela?

- Claro, mamãe. A casa da vovó é bem pertinho!
- Mas, tome muito cuidado. Não converse com estranhos, não diga para onde vai, nem pare para nada. Vá pela estrada do rio, pois ouvi dizer que tem um lobo muito mau na estrada da floresta, devorando quem passa por lá.
- Está bem, mamãe, vou pela estrada do rio, e faço tudo direitinho!
E assim foi. Ou quase, pois a menina foi juntando flores no cesto para a vovó, e se distraiu com as borboletas, saindo do caminho do rio, sem perceber.
Cantando e juntando flores, Chapeuzinho Vermelho nem reparou como o lobo estava perto...

Ela nunca tinha visto um lobo antes, menos ainda um lobo mau. Levou um susto quando ouviu:
- Onde vai, linda menina?

- Vou à casa da vovó, que mora na primeira casa bem depois da curva do rio. E você, quem é?
O lobo respondeu:
- Sou um anjo da floresta, e estou aqui para preteger criancinhas como você.
- Ah! Que bom! Minha mãe disse para não conversar com estranhos, e também disse que tem um lobo mau andando por aqui.
- Que nada - respondeu o lobo - pode seguir tranqüila, que vou na frente retirando todo perigo que houver no caminho. Sempre ajuda conversar com o anjo da floresta.
- Muito obrigada, seu anjo. Assim, mamãe nem precisa saber que errei o caminho, sem querer.
E o lobo respondeu:
- Este será nosso segredo para sempre...
E saiu correndo na frente, rindo e pensando:

(Aquela idiota não sabe de nada: vou jantar a vovozinha dela e ter a netinha de sobremesa ... Uhmmm! Que delícia!)
Chegando à casa da vovó, Chapeuzinho bateu na porta:
- Vovó, sou eu, Chapeuzinho Vermelho!
- Pode entrar, minha netinha. Puxe o trinco, que a porta abre.
A menina pensou que a avó estivesse muito doente mesmo, para nem se levantar e abrir a porta. E falando com aquela voz tão estranha...

Chegou até a cama e viu que a vovó estava mesmo muito doente. Se não fosse a touquinha da vovó, os óculos da vovó, a colcha e a cama da vovó, ela pensaria que nem era a avó dela.
- Eu trouxe estas flores e os docinhos que a mamãe preparou. Quero que fique boa logo, vovó, e volte a ter sua voz de sempre.
- Obridada, minha netinha (disse o lobo, disfarçando a voz de trovão).
Chapeuzinho não se conteve de curiosidade, e perguntou:
- Vovó, a senhora está tão diferente: por que esses olhos tão grandes?
- É prá te olhar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que esse nariz tão grande?
- É prá te cheirar melhor, minha netinha.
- Mas, vovó, por que essas mãos tão grandes?
- São para te acariciar melhor, minha netinha.
(A essa altura, o lobo já estava achando a brincadeira sem graça, querendo comer logo sua sobremesa. Aquela menina não parava de perguntar...)
- Mas, vovó, por que essa boca tão grande?
- Quer mesmo saber? É prá te comer!!!!

- Uai! Socorro! É o lobo!
A menina saiu correndo e gritando, com o lobo correndo bem atrás dela, pertinho, quase conseguindo pegar.
Por sorte, um grupo de caçadores ia passando por ali bem na hora, e seus gritos chamaram sua atenção.
Ouviu-se um tiro, e o lobo caiu no chão, a um palmo da menina.
Todos já iam comemorar, quando Chapeuzinho falou:
- Acho que o lobo devorou minha avozinha.
- Não se desespere, pequenina. Alguns lobos desta espécie engolem seu jantar inteirinho, sem ao menos mastigar. Acho que estou vendo movimento em sua barriga, vamos ver...
Com um enorme facão, o caçador abriu a barriga do lobo de cima abaixo, e de lá tirou a vovó inteirinha, vivinha.
- Viva! Vovó!
E todos comemoraram a liberdade conquistada, até mesmo a vovó, que já não se lembrava mais de estar doente, caiu na farra.
https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhf3JokTBuIG0aiSusreav1onGYdbUUWm9ybF37g62Y1CnNxby5FCjuqAUf9hayfgJhBAArizhLni5ubisxa5dEpySyYQs7dZtHrW1YDHKmcbOexPanelfQaNcRu7ZYFZCQH2KDhqtTin0O/s1600/chapeuzinho.jpg
"O lobo mau já morreu. Agora tudo tem festa: posso caçar borboletas, posso brincar na floresta."
FIM

                                           http://www.feijo.com/~flavia/chapeuzinho.html


Estamos no mês de junho: o mês das festas juninas, mês de alegria, danças e muita animação. Com esta história em quadrinhos vamos conhecer um pouco da nossa cultura, de como surgiu as festas juninas, tão comemoradas por todos nós.







domingo, 24 de junho de 2012

Dicas para Contação de História

Dicas para a Contação de Histórias

1º Use a emoção. Conte com o coração, com entusiasmo. Quando você acredita e vive o que está lendo, as crianças acompanham você.
2º Esteja seguro! Conheça bem a história que você vai contar. Saiba como é a história. Leia-a várias vezes, familiarizando-se com cada parágrafo e grifando o que for mais importante e significativo.
3º Você é o apresentador, o condutor, ou melhor dizendo, o contador da história. Isso não quer dizer que será o único condutor. Se alguma criança quiser participar da contação, estimule-a!
Peça para recontar a história que ouviu e criar elementos novos. Esse é um sinal de que você está envolvendo a plateia.
4º Sua ferramenta de trabalho, além da história é sua pessoa. Isso mesmo! Sua pessoa, ou seja, o seu entusiasmo, a sua voz ( entonação, inflexão, variações, altura, volume, ritmo e pausa) e os seus gestos ( expressão facial e corporal).
Então cuide bem deles! Prepare-se bem para que, no momento em que contar a história, a contação seja dinâmica e cativante.
5º Conte com naturalidade. Dê atenção aos momentos importantes da história reforçando-os com variações em sua voz em seus gestos. Crie uma atmosfera da história. Use diversos sons, ruídos, repetições, tons graves e agudos na voz. Use também expressões como o sorrisos, o arregalar dos olhos, o levantar dos ombros, enfim, tudo o que possa ajudar a estimular a imaginação das crianças. O objetivo é fazer com que elas vejam e sintam o que está sendo transmitido.
6º Cuidado com o vício de linguagem. Os famosos cacoetes do tipo: né, então, daí;entenderam?, acabam tirando a atenção das crianças, fazendo com que elas não estejam mais com você no mundo imaginário da contação. A palavra de ordem é “evite-os”.
7º Explique com paciência o significado de todas as palavras novas.


Por que contar Histórias?

A contação de história é uma arte. Desde os tempos mais remotos, sua atividade esteve sempre presente.
Das tradições orais aos manuscritos feitos pelos escribas durante a antiguidade, temos expressões e os registros de nossa identidade,cultura, costumes, folclore e de nossas tradições populares.
A leitura expande o saber, estimula a imaginação, a criatividade e o pensamento, auxiliando no desenvolvimento humano e na construção da cidadania.
Quando contamos histórias, compartilhamos sentimentos e emoções, trabalhamos memória, transmitimos conhecimentos, ideias e novos ensinamentos. As crianças gostam muito de histórias, seja conto de fadas, causos da cidade, histórias do passado ou aventuras de seus pais e de seus avós quando crianças: há um universo de possibilidades esperando ser contado.

Fany Abramovich


sexta-feira, 22 de junho de 2012

personagens infantis

Através do mundo da leitura nossos alunos descobrem o mundo mágico dos livros.

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